terça-feira, 2 de junho de 2015
sábado, 2 de maio de 2015
Arte
As
cores da vida, nos lenços refletidas
com
paisagens reais e a viveza soalheira
característica
da água, da terra, do ar...
entre
as asas da mente, brilhantes
estrelas
que
adormecem na base e ressaltam
impetuosas,
pelas veredas do pincel
rebuscamos,
procurando sensações
nos
quadros inspirados
nas
imagens cheiradas
que
abrangem as pupilas
e
topamos, grandes pedaços prolongados
dumas
mãos que fazem
formas pictóricas
num
mundo de plásticas que se criam
a
si próprias...
sonhamos,
na alvorada dum
amanhecer
enquadrado
pela essência
dum criador
e
dum sentimento que estoura
para
em Arte nascer.
Poema publicado no livro Silêncio da Gaveta
sábado, 18 de abril de 2015
Medram fieitos no meu coração
e
sabem a cor dourada e seca
murcham
as minhas mãos
sem
tocar a tua pele,
sim,
a tua pele é um
plano
a
percorrer, é um
desejo
é
a prolongação do meu
instinto
fero.
Nascem
funchos e fentos
no
meu coração
evocando
os teus lábios
estimulando-me
com a droga
que
emana da matéria
gris.
Sim,
a tua pele também
é sinónimo
de
prazer...
Poema próprio publicado no livro Silêncio da Gaveta.
segunda-feira, 2 de março de 2015
Na anoitecida,
Estouro
em 300.000 partículas que sabem a açúcar
e
atravesso a tua pupila num orgasmo redondo, circular e branco...
Acovilho
o teu tesouro com a ansiedade dum prazer infinito e mudo
que
me enche com a plenitude da lua cheia
e
como com voracidade duma fome que feroz te engole
como
um pão, vivo e gigante...
Beijo
os astros do teus olhos e mordo o falo
que
nos sustém na boca do tempo
Tomamo-nos,
perdidos nos nossos fluidos
e
rompemos pedaços dos hemisférios
que
criamos para sonhar.
Sentimo-nos,
cada músculo é um som
uma
tecla
que
tocamos na paixão desmesurada
devorando-nos
e morrendo
para
renascer como animais posuídos
pelo
celo...
(O
coito é a essência que nos unifica)
Para
a INSUA que inspira estes versos...
Poema publicado em Elipse número 5 de Círculo Edições
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