sábado, 2 de maio de 2015

Arte


As cores da vida, nos lenços refletidas
com paisagens reais e a viveza soalheira
característica da água, da terra, do ar...
entre as asas da mente, brilhantes estrelas
que adormecem na base e ressaltam
impetuosas, pelas veredas do pincel
rebuscamos, procurando sensações
nos quadros inspirados
nas imagens cheiradas
que abrangem as pupilas
e topamos, grandes pedaços prolongados
dumas mãos que fazem formas pictóricas
num mundo de plásticas que se criam
a si próprias...
sonhamos, na alvorada dum amanhecer
enquadrado pela essência dum criador
e dum sentimento que estoura
para em Arte nascer.   

Poema publicado no livro Silêncio da Gaveta

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