As
cores da vida, nos lenços refletidas
com
paisagens reais e a viveza soalheira
característica
da água, da terra, do ar...
entre
as asas da mente, brilhantes
estrelas
que
adormecem na base e ressaltam
impetuosas,
pelas veredas do pincel
rebuscamos,
procurando sensações
nos
quadros inspirados
nas
imagens cheiradas
que
abrangem as pupilas
e
topamos, grandes pedaços prolongados
dumas
mãos que fazem
formas pictóricas
num
mundo de plásticas que se criam
a
si próprias...
sonhamos,
na alvorada dum
amanhecer
enquadrado
pela essência
dum criador
e
dum sentimento que estoura
para
em Arte nascer.
Poema publicado no livro Silêncio da Gaveta