Inspiras
doces alouminhos na sede dum luscofusco de verão
és
um leão
e
um pardal, que vai aninhando mansamente
na
minha zona ventricular
Olho-te
coa ilusão duma nena
com
traje novo num dia de festa
e
faz-me tremer na concavidade mais íntima
da
minha tangente
Sabes
o mel doce duma noite de lazer
na
que as horas medravam co desejo
e
paravam estáticas num universo paralelo
As
tuas mão coma espirais
amassavam
as minhas fibras
para
sentir o prazer de pele com pele
e
as palavras sobram...
existem
mais sobram...
(E
as noites são infindas e mágicas meu amante)
chucho
os teus beiços
de
veludo e sonho contos formosos
onde
a eternidade tem o teu nome...
Para
Alexandre, a estrela que ilumina o meu coração.
Poema publicado em Elipse nº1 de Círculo Edições
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