segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Sabes ao mel suave dos himenópteros...

Inspiras doces alouminhos na sede dum luscofusco de verão
és um leão
e um pardal, que vai aninhando mansamente
na minha zona ventricular

Olho-te coa ilusão duma nena
com traje novo num dia de festa
e faz-me tremer na concavidade mais íntima
da minha tangente

Sabes o mel doce duma noite de lazer
na que as horas medravam co desejo
e paravam estáticas num universo paralelo


As tuas mão coma espirais
amassavam as minhas fibras
para sentir o prazer de pele com pele
e as palavras sobram...

existem mais sobram...


(E as noites são infindas e mágicas meu amante)
chucho os teus beiços
de veludo e sonho contos formosos
onde a eternidade tem o teu nome...


Para Alexandre, a estrela que ilumina o meu coração.


Poema publicado em Elipse nº1 de Círculo Edições